Usabilidade: as regras para criar um bom site

Foto: Freepik.com

Na elaboração de todo projeto, seja para web ou não, o profissional responsável sempre se baseia em regras e técnicas já consolidadas para entregar o melhor produto para seu cliente. Para criação de sites não é diferente. Esse parâmetro, para decidir sobre o que é melhor ou não, se baseia na usabilidade do artefato quanto a experiência do usuário. Mas como se mede isso?

Bom… durante o desenvolvimento de um website, o webdesigner elabora um protótipo para mostrar ao cliente como deve ficar o projeto após seu lançamento. Neste caso, ele já apresenta o design do site, com menus, campos de busca, formulários e a distribuição de outros elementos gráficos. O mais indicado é o projeto ser visualizado por um grupo de pessoas para avaliar a experiência do usuário e decidir quais pontos podem ser alterados ou melhorados.

No entanto, se você não estiver desenvolvendo sua ideia com um profissional, ou não tiver à disposição um grupo de pessoas para testar seu site antes do lançamento, vou te sugerir 10 dicas para avaliar a usabilidade do seu site. Elas são as Heurísticas de Nielsen e servem para guiar o desenvolvedor na elaboração de um sistema mais intuitivo. Vou tentar explicar de um jeito simples para que você saiba como aplicá-las ou identificá-las nos projetos elaborados por seus colaboradores. Vamos lá!

1. Status do Sistema

Essa heurística orienta que o sistema deve deixar o usuário informado sobre tudo que está acontecendo. No caso dos sites, o usuário precisa saber onde está, como voltar, como avançar e como desfazer ou cancelar ações. Um exemplo que pode ser citado é neste post. Logo acima do título é informada a data, quem publicou e a categoria a qual pertence esta publicação.

2. Relação entre a interface e o mundo real

Esta regra estabelece que o sistema, ou nosso site no caso, precisa falar a língua do usuário. E aqui não me refiro apenas ao idioma empregado, mas também à utilização de elementos gráficos que tenham correspondência lógica com o mundo real. A lupa no sistema de busca, por exemplo, simboliza a pesquisa.

3. Saída do Sistema

O usuário precisa ter controle sobre o que acontece durante o uso do sistema. Isso significa que, caso ele execute alguma ação equivocadamente, ele possa desfazer ou refazer todo o caminho.

4. Consistência

É preciso criar padrões dentro do sistema para que todas as ações tenham a mesma representatividade dentro da ferramenta. Por exemplo, o ícone de “editar” normalmente é representado por um lápis nas plataformas de gerenciamento de conteúdo.

5. Prevenção de erros

Nesta heurística diz-se que é importante confirmar ações executadas pelos usuários, a fim de evitar resultados não desejados. Por exemplo, no envio de informações pelo formulário pode ocorrer de o usuário preencher algum dado incorretamente. Uma boa prática de usabilidade é a exibição das informações submetidas por ele antes de confirmar o envio de dados.

6. Reconhecimento ao invés de memorização

A interface precisa ser intuitiva de uma forma que dialogue com o usuário, evitando acionar sua memória repetidas vezes. Um padrão que pode ser utilizado, por exemplo, é a utilização dos breadcumbs que exibem o caminho do usuário dentro de um site (Ex.: Home > Editoria > Título do Post).

7. Flexibilidade

O site deve ser de simples utilização tanto para leigos quanto para usuários avançados. Uma sugestão para auxiliar os leigos é a implementação de ícones em menus e botões dentro do site.

8. Estética e Design minimalista

Nem sempre a quantidade é sinônimo de qualidade. A comunicação é eficaz quando o foco recai sobre a informação que se deseja transmitir. Evite colocar muitas informações juntas e utilize os princípios do design para organizá-las.

9. Reconhecimento de erros

Caso ocorra algum erro durante a interação do usuário com o site, ele deve ser informado imediatamente como resolver ou refazer algum comando. Um exemplo é quando ele não encontra algum termo durante a pesquisa interna. Neste caso, o sistema deve informar que não foi encontrado o que foi pesquisado ou indicar que ele precisa procurar por um termo semelhante.

10. Ajuda e Documentação

Dependendo do tamanho do projeto, uma página com informações detalhadas de ajuda para auxiliar o usuário a utilizar o site é um bom recurso para ser implementado.

Como você reparou durante a leitura, muitas heurísticas conversam entre si, mas todas focam na usabilidade do usuário durante a navegação de um sistema. Com certeza, se baseando nestes princípios, a experiência do usuário durante a navegação do seu site pode se tornar muito mais satisfatória.

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Obrigado pela sua participação! 😉

Klayton Georgio: Olá! Meu nome é Klayton Georgio, tenho 31 anos, sou formado em Comunicação Social, com habilitação para Jornalismo. Tenho conhecimento e prática em WebDesign, além de ser especialista em Design Digital. Já trabalhei em agências de publicidade da Região dos Lagos, no Rio de Janeiro, e hoje sou sócio na Editora Comunicação, onde sou Diretor de Arte.
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