Webdesign

Usabilidade: as regras para criar um bom site

Na elaboração de todo projeto, seja para web ou não, o profissional responsável sempre se baseia em regras e técnicas já consolidadas para entregar o melhor produto para seu cliente. Para criação de sites não é diferente. Esse parâmetro, para decidir sobre o que é melhor ou não, se baseia na usabilidade do artefato quanto a experiência do usuário. Mas como se mede isso?

Bom… durante o desenvolvimento de um website, o webdesigner elabora um protótipo para mostrar ao cliente como deve ficar o projeto após seu lançamento. Neste caso, ele já apresenta o design do site, com menus, campos de busca, formulários e a distribuição de outros elementos gráficos. O mais indicado é o projeto ser visualizado por um grupo de pessoas para avaliar a experiência do usuário e decidir quais pontos podem ser alterados ou melhorados.

No entanto, se você não estiver desenvolvendo sua ideia com um profissional, ou não tiver à disposição um grupo de pessoas para testar seu site antes do lançamento, vou te sugerir 10 dicas para avaliar a usabilidade do seu site. Elas são as Heurísticas de Nielsen e servem para guiar o desenvolvedor na elaboração de um sistema mais intuitivo. Vou tentar explicar de um jeito simples para que você saiba como aplicá-las ou identificá-las nos projetos elaborados por seus colaboradores. Vamos lá!

1. Status do Sistema

Essa heurística orienta que o sistema deve deixar o usuário informado sobre tudo que está acontecendo. No caso dos sites, o usuário precisa saber onde está, como voltar, como avançar e como desfazer ou cancelar ações. Um exemplo que pode ser citado é neste post. Logo acima do título é informada a data, quem publicou e a categoria a qual pertence esta publicação.

2. Relação entre a interface e o mundo real

Esta regra estabelece que o sistema, ou nosso site no caso, precisa falar a língua do usuário. E aqui não me refiro apenas ao idioma empregado, mas também à utilização de elementos gráficos que tenham correspondência lógica com o mundo real. A lupa no sistema de busca, por exemplo, simboliza a pesquisa.

3. Saída do Sistema

O usuário precisa ter controle sobre o que acontece durante o uso do sistema. Isso significa que, caso ele execute alguma ação equivocadamente, ele possa desfazer ou refazer todo o caminho.

4. Consistência

É preciso criar padrões dentro do sistema para que todas as ações tenham a mesma representatividade dentro da ferramenta. Por exemplo, o ícone de “editar” normalmente é representado por um lápis nas plataformas de gerenciamento de conteúdo.

5. Prevenção de erros

Nesta heurística diz-se que é importante confirmar ações executadas pelos usuários, a fim de evitar resultados não desejados. Por exemplo, no envio de informações pelo formulário pode ocorrer de o usuário preencher algum dado incorretamente. Uma boa prática de usabilidade é a exibição das informações submetidas por ele antes de confirmar o envio de dados.

6. Reconhecimento ao invés de memorização

A interface precisa ser intuitiva de uma forma que dialogue com o usuário, evitando acionar sua memória repetidas vezes. Um padrão que pode ser utilizado, por exemplo, é a utilização dos breadcumbs que exibem o caminho do usuário dentro de um site (Ex.: Home > Editoria > Título do Post).

7. Flexibilidade

O site deve ser de simples utilização tanto para leigos quanto para usuários avançados. Uma sugestão para auxiliar os leigos é a implementação de ícones em menus e botões dentro do site.

8. Estética e Design minimalista

Nem sempre a quantidade é sinônimo de qualidade. A comunicação é eficaz quando o foco recai sobre a informação que se deseja transmitir. Evite colocar muitas informações juntas e utilize os princípios do design para organizá-las.

9. Reconhecimento de erros

Caso ocorra algum erro durante a interação do usuário com o site, ele deve ser informado imediatamente como resolver ou refazer algum comando. Um exemplo é quando ele não encontra algum termo durante a pesquisa interna. Neste caso, o sistema deve informar que não foi encontrado o que foi pesquisado ou indicar que ele precisa procurar por um termo semelhante.

10. Ajuda e Documentação

Dependendo do tamanho do projeto, uma página com informações detalhadas de ajuda para auxiliar o usuário a utilizar o site é um bom recurso para ser implementado.

Como você reparou durante a leitura, muitas heurísticas conversam entre si, mas todas focam na usabilidade do usuário durante a navegação de um sistema. Com certeza, se baseando nestes princípios, a experiência do usuário durante a navegação do seu site pode se tornar muito mais satisfatória.

Gostou deste artigo? Tem alguma sugestão? Ou quer indicar alguma pauta? Comente aqui, me envie alguma mensagem ou fale comigo nas redes sociais.

Obrigado pela sua participação! 😉

Klayton Georgio

Olá! Meu nome é Klayton Georgio, tenho 31 anos, sou formado em Comunicação Social, com habilitação para Jornalismo. Tenho conhecimento e prática em WebDesign, além de ser especialista em Design Digital. Já trabalhei em agências de publicidade da Região dos Lagos, no Rio de Janeiro, e hoje sou sócio na Editora Comunicação, onde sou Diretor de Arte.

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